Quando elaboramos uma instala\u00e7\u00e3o el\u00e9trica \u00e9 comum a utiliza\u00e7\u00e3o de disjuntores de prote\u00e7\u00e3o utilizados na entrada de energia e em suas deriva\u00e7\u00f5es, ou circuitos el\u00e9tricos como s\u00e3o conhecidas estas deriva\u00e7\u00f5es.<\/span><\/p>\n

Normalmente est\u00e3o instalados em pain\u00e9is ou quadros el\u00e9tricos em pontos estrat\u00e9gicos para facilitar a manobra e prote\u00e7\u00e3o dos circuitos.<\/span><\/p>\n

Os disjuntores podem ser monopolares, bipolares, tripolares ou tetrapolares, ou recebem uma fase, duas fases, tr\u00eas fases ou tr\u00eas fases e o neutro. Tamb\u00e9m existem os disjuntores diferenciais e disjuntores motores. Outro diferencial entre os disjuntores s\u00e3o as curvas de atua\u00e7\u00e3o de cada um, podendo ser curva B, C ou D. Conhe\u00e7a melhor os tipos de disjuntores a seguir:<\/span><\/p>\n

Disjuntor monopolar<\/b><\/h6>\n

\u00c9 utilizado em instala\u00e7\u00f5es e circuitos em que existe apenas uma \u00fanica fase, como por exemplo, em sistemas de tomadas ou de ilumina\u00e7\u00e3o.\u00a0<\/span><\/p>\n

Disjuntor bipolar<\/b><\/h6>\n

Usado em circuitos ou instala\u00e7\u00f5es com duas fases, que comportam equipamentos um pouco mais potentes, como no caso de chuveiros e torneiras el\u00e9tricas.<\/span><\/p>\n

Disjuntor tripolar<\/b><\/h6>\n

Como o pr\u00f3prio nome indica, esse tipo de disjuntor \u00e9 utilizado em circuitos trif\u00e1sicos, que comportam, por exemplo, motores el\u00e9tricos.\u00a0<\/span><\/p>\n

Disjuntor tetrapolar<\/b><\/h6>\n

Esse disjuntor possui tr\u00eas fases e um ponto neutro. \u00c9 recomendado para o uso dentro de circuitos externos ou em \u00e1reas molhadas, como tomadas em banheiros.\u00a0<\/span><\/p>\n

Disjuntor diferencial\u00a0<\/b><\/h6>\n

O disjuntor diferencial \u00e9 um dispositivo de seguran\u00e7a que permite desligar o circuito caso seja verificada uma corrente de fuga que ultrapasse o valor de 300 miliamperes.<\/span><\/p>\n

Disjuntor motor<\/b><\/h6>\n

\u00c9 parecido com o disjuntor comum, com a diferen\u00e7a de que oferece prote\u00e7\u00e3o magn\u00e9tica e prote\u00e7\u00e3o t\u00e9rmica, evitando curto-circuitos e sobrecargas.\u00a0<\/span><\/p>\n

J\u00e1 as curvas dos disjuntores determinam que tipo de carga el\u00e9trica ser\u00e1 suportada pelo disjuntor e o tempo de atua\u00e7\u00e3o do mesmo:\u00a0<\/span><\/p>\n

Curva B<\/b><\/h6>\n

Nos disjuntores curva B, a corrente instant\u00e2nea suportada pode ser de 3 a 5 vezes a corrente nominal.<\/span><\/p>\n

Curva C<\/b><\/h6>\n

J\u00e1 nos de curva C, a corrente instant\u00e2nea suportada vai de 5 \u00e0 10 vezes a corrente nominal de carga.\u00a0<\/span><\/p>\n

Curva D<\/b><\/h6>\n

\u00c9 o tipo que possui a maior capacidade de suportar as correntes instant\u00e2neas, sendo que sua capacidade fica em torno de\u00a0 10 e 20 vezes a corrente nominal.\u00a0<\/span><\/p>\n

O projeto el\u00e9trico deve levar em considera\u00e7\u00e3o alguns fatores para o dimensionamento e aplica\u00e7\u00e3o correta de cada disjuntor. Bem dimensionado haver\u00e1 a seletividade na atua\u00e7\u00e3o, ou seja, caso ocorra um problema em um circuito el\u00e9trico da instala\u00e7\u00e3o, o disjuntor que protege aquele circuito ir\u00e1 atuar ou desligar como normalmente ouvimos, evitando que toda uma instala\u00e7\u00e3o seja desligada por um problema pontual.<\/span><\/p>\n

A elabora\u00e7\u00e3o de um bom projeto el\u00e9trico, levando-se em considera\u00e7\u00e3o a seletividade e qualidade dos disjuntores evitar\u00e1 transtornos com perdas de produtividade e paradas inesperadas.\u00a0<\/span><\/p>\n

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